quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Urgente: EUA declaram fim da guerra no Iraque

O cartunista e ativista Carlos Latuff é colaborador do Opera Mundi. Seu trabalho, que já foi divulgado em diversos países, é conhecido por se dedicar a diversas causas políticas e sociais, tanto no Brasil quanto no exterior. Muitas de suas charges podem ser encontradas no http://twitpic.com/photos/CarlosLatu

Retirado do Opera Mundi

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rússia posiciona navios de guerra na Síria

A Rússia está posicionando navios de guerra em sua base na Síria [1]. O grupo de combate inclui o porta-aviões lança-mísseis “Almirante Kuznetsov”. O deslocamento está sendo apresentado como movimento pré-planejado, sem qualquer relação com a montante tensão na Síria, mas acontece depois de os EUA terem despachado para a Síria o Grupo de Naves de Ataque “George H.W. Bush”.

Por M.K. Bhadrakumar, no Indian Punchline

 


Crescem as especulações de que estaria em preparação uma “intervenção humanitária” do ocidente contra a Síria.

EUA e Turquia alertaram seus cidadãos para que deixem o território sírio. A Liga Árabe está-se unindo à União Europeia na questão síria. Mais uma vez, a França aparece à frente. Interessante: a Turquia foi convidada a participar da reunião de ministros de Relações Exteriores da União Europeia em Bruxelas [2]. Todos esses passos são rigorosamente idênticos ao que se viu pouco antes da “intervenção humanitária” do ocidente contra a Líbia.

Porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse, na sexta-feira, que: “a situação dos direitos humanos num ou noutro país pode ser, evidentemente, objeto de preocupação internacional, mas em nenhum caso se pode admitir que questões de direitos humanos sejam usadas como pretexto para qualquer tipo de intervenção nos assuntos internos de estados soberanos, como se vê acontecendo hoje, no caso da Síria. Cabe aos sírios decidir sobre o próprio destino, sem qualquer tipo de ‘empurrão’ vindo do exterior. A Rússia de modo algum aceita qualquer tipo de cenário que inclua intervenção militar na Síria”.



Há notícias ainda não confirmadas de que haveria assessores russos já trabalhando com os sírios para a instalação de um avançado sistema de mísseis S-300 – que tornará extremamente arriscada, para o ocidente, qualquer tentativa de implantar na Síria alguma “zona aérea de exclusão”, como fez na Líbia.

A grande pergunta é se haverá ou não disputa aberta entre EUA e Rússia, pela Síria. Para os EUA, uma mudança de regime na Síria abre caminho para, na sequência, atacarem o Hamás e o Hezbollah, o que isolaria o Irã. As apostas são altíssimas. Para a Rússia, perder a base naval de Tartus seria golpe grave, que reduziria muito a capacidade de operação dos russos no Mediterrâneo; além, claro, de perderem a Síria, seu antigo aliado. Do ponto de vista dos EUA, uma disputa aberta entre EUA e Rússia teria implicações em várias questões importantes – a finalização da guerra do Afeganistão, o problema nuclear iraniano, as tensões EUA-Paquistão, etc.

Significativamente, o Kremlin já mandou a Pequim e Teerã o embaixador russo na Otan, Dmitry Rogozin [3], para consultas sobre o sistema de mísseis de defesa de EUA/Otan. Até agora, os russos vinham discutindo o sistema de mísseis antibalísticos (ABM) como problema bilateral entre russos e norte-americanos. Nesse momento, os russos investem mais em interesses comuns que os aproximem de China e Irã. Essa mudança tem implicações profundas para a segurança regional na Ásia Central e Sul da Ásia e para o Oriente Médio. (...)



Notas dos tradutores
[1] 28/11/2011, Russia News, Sea alert: Russian: warships head for Syria
[2] 28/11/2011, Zaman, France invites Turkey to EU meeting on Syria
[3] 28/11/2011, RIA NOVOSTI, Russia’s NATO envoy to visit China, Iran over missile defense

*MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu, Asia Online e Indian Punchline. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.

Retirado do vermelho.org.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hoje na História: Pacto Anticomintern

Este Pacto Anticominten feito entre Alemanha e Japão em 24/11/1936, mais tarde incluída a Itália. Era dirigido contra a Internacional Comunista (Comintern)  em especial contra a União Soviética. 

Os nazistas faziam ataques públicos contra o comunismo (bolchevismo) e apoiavam a guerra do Japão contra a China.

Cinicamente o Ministro Alemão Joachim Ribbentrop na ocasião disse à imprensa que a Alemanha Nazista e o Japão Imperial tinham se unido para defender a civilização ocidental fazendo apologia ao anticomunismo.

O tratado tinha um protocolo secreto que veio a tona mais tarde quando do Pacto de Não-Agressão Molotov-Ribbentrop, pois o Japão se sentiu traído pelo movimento Alemão. Porque no referido protocolo contra a União Soviética as duas nações (Japão e Alemanha) se comprometiam em caso de ataque não provocado da URSS, as duas nações tomariam medidas para salvaguardar seus interesses comuns.

E estipulava que nenhuma das duas nações firmaria quaisquer tratados com a Rússia contrários ao espírito do acordo, sem consentimento mútuo.

A história mundial é repleta de acordos não cumpridos, porque foram acordados sobre falsas verdades. Hoje vimos acordos internacionais contra as Nações do Islã, África, Ásia e America Latina. Sempre contra seus povos, suas liberdades e riquezas.

A história invariavelmente se repete.

sábado, 19 de novembro de 2011

Deputado Raul Carrion em Rio Grande.

O Deputado Raul Carrion esteve em Rio Grande e cumpriu uma extensa agenda. Pela manha visitou alguns veículos de comunicação, após se reuniu com as Direções do PC do B de Rio Grande e São Jose do Norte e a tarde realizou Audiência Publica sobre a Ferrosul. E ainda visitou o Sindicato dos Estivadores.
Na Radio Nativa.
No Jornal Diario Popular.
No Jornal Agora.
Na sede do PC do B de Rio Grande.
Carlos, Rafael,Dep. Raul Carrion, Reitor da Furg Cousin, Pitter e eu.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Entre Povo e Banqueiros


França, Alemanha e FMI espremem o Primeiro Ministro Grego George Papandreou, que recua da convocação, frente às ameaças e diz que não vai mais fazer o plebiscito para o povo grego, disser se aceita ou não mais arrocho, implícito no plano de Sarkozy e Ângela Merkel plano que trás ainda mais sacrifícios aos trabalhadores gregos.


O fraco Papandreou levou um pito da Primeira Ministra da Alemanha Ângela Merkel  e do Presidente Frances Nicolas Sarkozy, aquele que defendeu o ataque militar a Líbia em nome da democracia. Mais agora demonstra qual democracia defende, entre povo e banqueiros briga pelos últimos.
Por causa de uma possível consulta ao povo grego abortada pelo Ministro Grego e seu Governo subserviente. As autoridades Européias ficaram enlouquecidas, certos de um não do povo. 

Estes senhores (as) devem se inspirar na Europa Medieval onde a nobreza, classe apeada do poder pelos burgueses, infligia ao povo aumento de impostos para financiar novas guerras, cruzadas e banquetes regados a vinho, caviar, faisões e javalis. E sempre o povo para pagar.
Tudo o que defendem é o lucro dos banqueiros não se importam com a miséria e sofrimento daqueles filhos da terra, que é mãe da civilização ocidental.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Minha Indignação



Quando olho esta foto, não consigo segurar uma lagrima que teima em cair. Minha consciência pesa, sinto asco e me pergunto por que alguém faz mal a um animalzinho indefeso, que nem sequer compreende o porquê é atacado.

Vamos pensar naquele digno amigo que nos acompanha em nossa evolução que, ajudou a conseguirmos alimentos, caçou junto ariscou sua vida para nos proteger das feras. Comeu nossos restos e nunca reclamou. Continua até hoje nos defendendo, cuidando e amando. Diga-se faz tudo sem pedir nada mais que, uma refeição e um afago. 

E minha indignação se tornou maior quando vi um carro parar, soltar uma caixa com vários cachorrinhos que não conseguiram sequer atravessar a rua, pois ali passava um ônibus.  
Os seres humanos que se acham superiores agridem e maltratam, porque esquecemos tudo o que fizeram e fazem por nos? 

Digo que isto também é verdade, mais a certeza da impunidade nos endurece o coração. Enquanto não denunciarmos os maus tratos, a covardia contra todos os seres vivos não somos dignos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

 

Acredito que ser da espécie humana é genético, mais ter pensamento e atitudes como um ser superior, é que fazem a diferença. Logo todos com inteligência superior são responsáveis em ajudá-los no bem estar destes pequeninos, amorosos e corajosos seres vivos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Reunião de Base dos Trabalhadores 65



A Base dos Trabalhadores 65 realizou ontem, 27 uma importante reunião
onde foram eleitos os membros que comporão a sua direção. Participaram
da reunião vinte e seis trabalhadores, representando diferentes
categorias.

A direção eleita ficou assim constituída:

Presidente: Daniel Alvarenga
Secretário de Organização: Victor Nobre
Secretario de Formação: Roberto Fabiano
Secretario de Finanças: Charles
Secretaria da Mulher: Eva Aparecida Rodrigues
Secretaria Sindical: Paulo Arruda
Secretaria de Questões Raciais e Etnias: Isnard de Ávila
Secretaria de Comunicação: Marcos Branco

Por Marcos Branco

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma oportunidade para Marx salvar a economia mundial

O processo que Marx descreve é visível em todo o mundo desenvolvido, particularmente nos esforços das empresas dos EUA para reduzir custos e evitar contratações. Elas aumentaram os lucros corporativos em seu nível mais alto em mais de seis décadas, enquanto que o desemprego está por volta de 9,1% e os salários reais estão estagnados. "A razão última de todas as crises reais segue sendo a pobreza e o consumo restringido das massas", escreveu Marx. O artigo é de George Magnus.


Os responsáveis políticos que lutam para compreender a avalanche de pânico financeiro, os protestos e outros problemas que afligem o mundo fariam bem em estudar a obra de um economista morto há muito tempo: Karl Marx. Quanto antes reconhecermos que estamos diante de uma das grandes crises do capitalismo, melhor equipados estaremos para encontrar uma maneira de sair da crise.

O espírito de Marx, que está enterrado em um cemitério perto de onde viveu no norte de Londres, saiu da tumba em razão da crise financeira e da posterior recessão econômica. A análise profunda do filósofo apontado como o maior conhecedor do capitalismo tem vários defeitos, mas a economia global atual apresenta muitas misteriosas semelhanças com as condições que ele previu.

Consideremos, por exemplo, a previsão de Marx de que o conflito inerente entre o capital e o trabalho se manifestaria. Como escreveu em “O Capital”, a busca das empresas por lucros e produtividade, naturalmente, as leve a necessitar de cada vez menos trabalhadores, o que leva à criação de um “exército industrial de reserva” dos pobres e dos desempregados: “A acumulação de riqueza em um polo é, portanto, ao mesmo tempo, acumulação de miséria”.

O processo que Marx descreve é visível em todo o mundo desenvolvido, particularmente nos esforços das empresas dos Estados Unidos para reduzir custos e evitar contratações. Elas aumentaram os lucros corporativos em seu nível mais alto em mais de seis décadas, enquanto que a taxa de desemprego está por volta de 9,1% e os salários reais estão estagnados.

A desigualdade de renda nos Estados Unidos, por sua vez, chegou a seu nível mais alto desde a década de 1920. Antes de 2008, a disparidade de renda foi obscurecida por fatores como o crédito fácil, que permitiu às famílias pobres desfrutar de um estilo de vida similar ao dos mais ricos. Agora, o problema é ter uma casa para onde voltar e descansar.
O paradoxo do excesso de produção
Marx também apontou o paradoxo de um excesso de produção e de baixo consumo: quanto mais os trabalhadores ficarem relegados à pobreza, menos serão capazes de consumir os bens e serviços que as empresas produzem. Quando uma empresa reduz os custos para aumentar sua receita, é inteligente maximizar lucros, mas quando todas as empresas fazem isso ao mesmo tempo, abalam a distribuição de renda e a demanda efetiva da qual dependem para ter lucro.

Este problema também é evidente no mundo desenvolvido de hoje. Temos uma capacidade substancial de produção, mas nos setores de média e baixa renda encontramos uma situação de insegurança financeira generalizada e de baixas taxas de consumo. O resultado é visível nos Estados Unidos, onde a construção de novas casas e as vendas de automóveis seguem, respectivamente, 75% e 30% abaixo de seus picos de 2006. Como dizia Marx no Capital: “A razão última de todas as crises reais segue sendo a pobreza e o consumo restringido das massas”.
Enfrentando a crise Como enfrentar essa crise, então. Para colocar o espírito de Marx de volta no caixão, os responsáveis políticos precisam colocar a criação de postos de trabalho na parte superior da agenda econômica e considerar outras medidas pouco ortodoxas. A crise não é temporária e, certamente, não será curada pela paixão ideológica dos governos pela austeridade.

Aqui, apresento cinco eixos principais para uma estratégia cujo tempo, infelizmente, ainda não chegou:

Em primeiro lugar, precisamos sustentar a demanda agregada e o crescimento da renda, ou do contrário cairemos na armadilha da dívida, com graves consequências sociais. Os governos que estão diante de uma crise iminente da dívida – incluindo aí Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido – deveriam fazer da criação de emprego a prova de fogo de sua política. Nos EUA, a taxa de emprego está tão baixa como na década de 1980. As estatísticas de subemprego em quase todas as partes encontram-se em níveis recorde. A redução de impostos para os empregadores e a criação de incentivos fiscais para estimular as empresas a contratar mais pessoal e investir seria um começo.

Em segundo lugar, para aliviar a carga da dívida das famílias, as novas medidas devem permitir que elas tenham acesso a uma reestruturação de sua dívida hipotecária, ou então devem se criar alguns mecanismos de perdão da dívida para futuros pagamentos, aos devedores, diante de qualquer valorização do preço de sua casa.

Em terceiro lugar, para melhorar a funcionalidade do sistema de crédito, os bancos bem capitalizados e bem estruturados devem permitir um alívio temporário de adequação de capital para tratar de obter um novo crédito que flua, sobretudo, na direção das pequenas empresas. Os governos e os bancos centrais poderiam participar no gasto direto ou no financiamento indireto do investimento nacional com programas de infraestrutura.
Em quarto lugar, para aliviar a carga da dívida soberana na zona euro, os credores europeus devem baixar ainda mais as taxas de juros e dar maiores prazos de pagamento do que aqueles propostos recentemente para a Grécia. Se, conjuntamente, os eurobônus são uma ponte longe demais, a Alemanha precisa defender uma recapitalização urgente dos bancos para ajudar a absorver as perdas inevitáveis através de um muito ampliado “Fundo Europeu de Estabilidade Financeira”, uma condição sine qua non para resolver, ao menos, a crise do mercado de bônus.

Em quinto lugar, para construir defesas contra o risco de cair na deflação e na estagnação, os bancos centrais deveriam olhar para mais além dos programas de compra de bônus e dirigir-se, ao invés deles, a um ritmo de crescimento da produção econômica normal. Isso permitiria, por um determinado período, alcançar uma inflação moderadamente alta que poderia impulsionar ajustes nas taxas de juros e facilitar uma redução da carga da dívida.

Não podemos saber ao certo como estas propostas podem funcionar ou quais podem ser suas consequências. Mas a política de manter o atual status quo não é aceitável, tampouco. Pode ser que os EUA alcancem uma versão mais instável que o Japão e que a fratura da zona euro tenha consequências políticas imprevisíveis. Em 2013, a crise do capitalismo ocidental facilmente poderia estender-se a China, mas esse é outro tema.
(*) Economista chefe do UBS (União de Bancos Suíços), o principal banco privado da Suíça. Publicado em espanhol em Bitácora, Uruguai.

Tradução: Katarina Peixoto

Retirado do Carta Maior
OBS: Esta matéria demostra que os grandes capitalistas leram Marx.

domingo, 18 de setembro de 2011

Dia 18/09/1990 á 2011.


Ossada de Sônia Angel, morta pelo DOI-Codi

No dia 18/09/1990 foi descoberto em São Paulo na gestão de Erundina, em Perus um cemitério clandestino com ossadas de vitimas da Ditadura Militar. A Unicamp inicia as investigações.
Nos dias de hoje em Rio Grande o Prefeito Fabio Branco quer fazer um monumento a um dos mentores da ditadura o General Golbery do Couto e Silva, os movimentos sindicais, estudantis e a Bancada de Oposição na Câmara de Vereadores já se posicionaram contra a homenagem a quem mandava torturar, matar e violentar cidadãos brasileiros que não concordavam com o regime.
Mais o Prefeito se defende dizendo que nem era nascido na época da Ditadura. Ou não foi a escola ou é a favor dos direi tosos golpistas.