quinta-feira, 31 de março de 2011

Líderes das seis principais religiões protestam contra perseguição ao islã na França

Pela primeira vez na historia da França, os porta-vozes das seis principais religiões no país - católica, islâmica, judaica, protestante, ortodoxa e budista - assinaram um comunicado conjunto para protestar contra o debate sobre o laicismo iniciado pelo governo do presidente Nicolas Sarkozy. No texto, publicado na quarta-feira (30/03) simultaneamente pelo diário Le Parisien e pelo jornal católico La Croix, eles consideram que a discussão pode virar um instrumento de discriminação religiosa contra os muçulmanos.

Leia a íntegra do comunicado, em francês.

Na teoria, o “debate”, proposto pela UMP (União por um Movimento Popular, partido de Sarkozy e detentor da maioria das cadeiras no parlamento), teria a forma de mesas redondas, convidando a uma discussão social políticos, acadêmicos e religiosos, e trataria sobre o laicismo na França, mais de cem anos após a adoção da lei de 1905, que determinou a separação entre Igreja e Estado.

Os membros do partido não esconderam, porém, que o verdadeiro objetivo era refletir sobre o lugar do islã no país. O próprio Sarkozy declarou recentemente, em uma entrevista à televisão, que a França tinha “um problema com o islã”.

Cruzada

Na semana passada, ele aproveitou uma viagem em Le Puy-en-Velay, uma cidade de peregrinação de católicos no centro do país, para saudar o “magnífico patrimônio da civilização e da cultura que o cristianismo deixou para nós”. O mal-estar aumentou quando o ministro do Interior, Claude Guéant, parabenizou Sarkozy pela “cruzada” que ele encabeça na Líbia.

Os líderes das comunidades religiosas consideram que nenhum partido político deveria colocar este tipo de debate à mesa, ainda mais a um ano da eleição presidencial e em um contexto de aumento da popularidade de Marine Le Pen, a candidata declarada do partido de extrema-direita Frente Nacional, que fez dos ataques ao islã o centro do seu discurso.
Segundo as últimas pesquisas, Marine poderia figurar no segundo turno da eleição, prevista para abril de 2012, já que atrai até 23% das intenções de voto, quatro pontos acima do próprio Sarkozy. “Não é preciso fazer mais confusão em um momento difícil para a sociedade”, marcado pelas “crises econômicas, políticas, financeiras e morais”, conclui o texto.

Membro de honra

“É cada vez mais difícil ser muçulmano na França”, declarou na semana passada Gilles Bernheim, o rabino-maior de França. “É ainda pior neste ambiente pouco saudável, agravado por palavras que procuram dividir em vez de unir”, completou. Sarkozy já teria iniciado esta estratégia há anos, com a criação do ministério da Identidade Nacional, e com medidas para dificultar a imigração. Ele também fez votar pelo parlamento uma lei proibindo a utilização de véus islâmicos em lugares públicos

Os religiosos não são os primeiros a lamentar a organização desse debate. Os socialistas o denunciaram como uma estratégia eleitoral, enquanto Marine Le Pen prometeu acolher como membro de honra Jean François Copé, presidente da UMP, já que usava os argumentos da extrema-direita.
Duas horas

A crise se estendeu até entre os próprios membros da UMP. Há três semanas, Abderrahmane Dahmane, o conselheiro de Nicolas Sarkozy sobre as questões relacionadas à “diversidade”, disse, durante um discurso na Grande Mesquita de Paris, aos muçulmanos membros da UMP para não renovarem a adesão ao partido se o debate sobre o laicismo e o espaço que o islã deve ocupar na sociedade não fosse anulado. O chefe de Estado, que se sentiu traído, demitiu Dahmane de seu cargo de conselheiro na hora.

Militantes muçulmanos já rasgaram publicamente seus cartões de aderente do partido. Para muitos deles, a UMP está perdendo o norte na sua tentativa de atrair eleitores de extrema-direita. Na segunda-feira, o porta-voz do governo, François Baroin, disse, durante uma entrevista à radio, que estava a favor de cancelar o debate.

Sem ministros

Nesta quinta-feira (31/03), o primeiro-ministro, François Fillon, anunciou que não ia assistir ao debate, previsto em 5 de abril. Ele já disse na semana passada que não estava a favor de uma discussão que poderia “estigmatizar os muçulmanos”.

Esta declaração provocou a ira de Jean-François Copé, que lamentou o fato de o primeiro-ministro não trabalhar “coletivamente” como seus colegas de partido. Os ministros Roselyne Bachelot (Solidariedade), Xavier Bertrand (Saúde), Laurent Wauquiez (Assuntos Europeus), todos militantes da UMP, também alertaram que iriam boicotar a reunião.
O debate, que alimenta a crise política há dois meses não será cancelado. Mas a UMP já informou que o evento não seria organizado na sede do partido, mas em um “hotel parisiense”, ainda não anunciado. Apenas duas mesas redondas serão organizadas, sem temas muito claros, e sem representantes das grandes religiões. No total, a discussão está programada para durar duas horas.

Retirado do Opera Mundi

terça-feira, 29 de março de 2011

Mais de um bilhão de pessoas devem ficar sem água até 2050 nas grandes cidades, aponta estudo

Mais de um bilhão de pessoas, a maioria vivendo nas grandes cidades, ficarão sem água em 2050. A estimativa é de um estudo publicado na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences. De acordo com os cientistas, as más condições sanitárias de algumas metrópoles mundiais agravam o risco para a fauna e a flora.

“Existem soluções para que esse 1 bilhão de pessoas tenham acesso à água. Mas isso requer muitos investimentos na infraestrutura e melhor utilização da água”, afirmou o coordenador da pesquisa, Rob McDonald, do centro de estudos privado The Nature Conservancy.
Segundo os pesquisadores, se a tendência atual da urbanização continuar, em 2050 cerca de 993 milhões de habitantes das cidades terão acesso a menos de 100 litros de água por dia para viver. Essa quantidade corresponde ao volume de um banho por pessoa.

Os cientistas advertem ainda que se forem acrescentados os efeitos prováveis da mudança climática, cerca de outros 100 milhões de pessoas não terão acesso a esse volume de água. O consumo de 100 litros diários é considerado pelos analistas como o mínimo necessário a um indivíduo para as necessidades de bebida, alimentação e higiene.

De acordo com a pesquisa, atualmente cerca de 150 milhões de pessoas consomem menos de 100 litros diariamente. Um cidadão médio que vive nos Estados Unidos, informou o estudo, consome aproximadamente 376 litros de água por dia.

Retirado do Opera Mundi:

A URES conscientizando a juventude

Chendler Siqueira*

A União Riograndina de Estudantes Secundários (URES) vem realizando em diversas escolas de Ensino Médio no Município, debates de conscientização da juventude em relação à inserção dos jovens no mercado de trabalho e o desenvolvimento do pólo naval.
A importância de que se tenha na sociedade jovens preparados para ingressarem no mercado de trabalho, fez com que a entidade desenvolvesse essa rede de debates, para um melhor esclarecimento de dúvidas e como uma forma de amadurecer aqueles que ainda não tinham pensado no assunto.
A URES, como uma entidade municipal que representa legalmente os estudantes secundaristas, tem total legitimidade para chegar às escolas e desenvolver este tipo de trabalho, mas o apoio recebido das direções escolares para a liberação dos alunos em horário de aula é indispensável. A metodologia abordada pelos representantes da entidade é o dialogo. Através de uma breve fala sobre “O desenvolvimento do pólo naval na cidade e a importância do primeiro emprego para o jovem”, os organizadores iniciam uma conversação com os estudantes. Neste momento de discussão é possível que os estudantes questionem sobre o assunto e aprendam as melhores maneiras de iniciarem no mercado de trabalho.
Os coordenadores gerais da entidade, Felipe Belasquem e Douglas Rodrigues, destacam a iniciativa tomada como um ato importantíssimo, pois tem a intenção de acordar o jovem para uma realidade que será a de muitos com o término do Ensino Médio. “Sabemos que muitos jovens sentem-se desmotivados a tentarem uma vaga na faculdade talvez pela dificuldade em se prepararem para a disputa da mesma, pois apesar dos esforços das universidades, as vagas disponíveis são insuficientes para todos; por isso destacamos a importância de se reforçar a idéia do primeiro emprego ao jovem”, diz Douglas.
Outro tema discutido é a procura de cursos profissionalizantes e técnicos. Mesmo após a conclusão desses cursos, muitos jovens não conseguem trabalho na área pretendida por falta de experiência. “Não temos uma taxa de empregos reservada para a população jovem que não possui experiência; isso é um dos fatores que mais dificulta a entrada da juventude no mercado de trabalho, essa é uma das bandeiras de luta erguidas tanto pela URES quanto pela UJS” ressalta Felipe.
Na segunda metade de abril, acontecerá o Congresso da União dos Estudantes Secundários (CONURES). A data definitiva e o local do CONURES serão divulgados na primeira semana de abril, assim como o nome dos palestrantes que abordarão os temas: “O desenvolvimento da cidade com a expansão do pólo naval”, “A importância de uma juventude preparada para tal crescimento” e novamente “A inserção dos jovens no mercado de trabalho”. Os coordenadores gerais antecipam que entre os palestrantes convidados estarão presentes deputados tanto estaduais quanto federais, o secretário estadual da juventude, além de renomados vereadores do nosso município.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hoje, 25 de março, Aniversário do PC do B.

Hoje às 19h00min, no Sindicato dos Rodoviários o Partido Comunista do Brasil comemora seus 89 anos de história. O Partido do proletariado é uma lenda viva da história, desde seu nascimento luta pelo socialismo, e pagou com sangue, por dizer abertamente a necessidade de mudar a nossa forma de organização da sociedade.
Aqui em Rio Grande, vários camaradas tiveram suas vidas ceifadas, por defenderem um ideal.
Apesar das baixas e das constantes perseguições, nada foi capaz de acabar com essa luta e o Partido Comunista do Brasil chega aos seus 89 anos de história, mais forte, firme com sua militância e com seus princípios, sem esquecer seus mártires e amigos.
Ao lado do Governo Dilma, assim como sempre presente no Governo Lula, junto com Tarso Genro no Governo do Estado e com orgulho de ter a Deputada mais votada do Brasil: Manuela de D’Ávila. Hoje o PC do B é uma alternativa concreta para prefeitura de nossa cidade.
Seus militantes, amigos e simpatizantes, estarão no Sindicato dos Rodoviários para parabenizar o Partido mais velho, e ao mesmo tempo mais jovem, pois suas ideias visam uma sociedade que vá ao encontro de uma sociedade socialista.
Desde já, este blog parabeniza todos aqueles que de alguma forma estiveram ao lado do PC do B: como amigos, simpatizantes e ou, militantes.
E dá um caloroso abraço em todos, VIVA o SOCIALISMO. VIVA O PARTIDO COMUNISTA do BRASIL.

Fundação do Partido Comunista do Brasil.



1922 - Dia do Partido Comunista do Brasil  
  Congresso de fundação do Partido Comunista do Brasil (sigla PCB), no Rio e a seguir em Niterói. Reúne 9 delegados, eleitos por 73 militantes. É o início de uma saga sem paralelo na história dos partidos políticos brasileiros.

domingo, 20 de março de 2011

Líbia: hipocrisia, dupla moral, dois pesos e duas medidas



O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a resolução que autoriza a imposição de uma zona de exclusão aérea em território líbio, salvo os voos de natureza humanitária, e inclui "todas as medidas que sejam necessárias" para a proteção da população civil, excluindo, porém, a ocupação militar de qualquer porção da Líbia. Além disso, endurece o embargo de armas à Líbia e reforça as sanções impostas no mês passado a Kadafi e seu círculo mais próximo de colaboradores.



Paris e Londres encabeçaram a arremetida contra a Líbia numa corrida contra o relógio a fim de que a ONU se pronunciasse antes que o último reduto rebelde, Benghazi, fosse recuperado pelas forças leais a Kadafi.

O documento recebeu a aprovação de 10 países (Inglaterra, França, Estados Unidos, Líbano, Colômbia, Nigéria, Portugal, Bósnia e Herzegovina, África do Sul e Gabão), nenhum voto contra e cinco abstenções (Brasil, Rússia, China, Índia e Alemanha).

A Rússia exigiu a inclusão de um cessar-fogo imediato, medida atendida por Trípoli, e a China insistiu numa solução pacífica da crise ao reiterar suas sérias reservas quanto à zona de exclusão aérea, ao mesmo tempo em que rechaçava o uso da força nas relações internacionais. Estranhamente, Moscou e Pequim, que detêm poder de veto, não o utilizaram para barrar aspectos da resolução com os quais não concordavam.

Diferentemente da Tunísia e do Egito, quando massas de centenas de milhares, desarmadas, saíram às ruas erguendo as bandeiras de pão, emprego, justiça social, progresso, liberdade e democracia, derrubando por força de seus protestos e pressão os ditadores apoiados pelas potências ocidentais, Ben Ali e Mubarak, na Líbia facções armadas com armamento blindado, artilharia antiaérea, armas individuais modernas e até alguma força aérea ocuparam o leste do país e algumas cidades do oeste determinadas a tomar Trípoli e acabar com o ditador Muamar Kadafi. Estabeleceu-se com isto uma franca guerra civil.

Quando, no curso dos combates, as tropas fieis a Kadafi avançaram sobre os bastiões rebeldes, o chamado Conselho Nacional Líbio de Transição passou a reclamar com insistência o apoio do Ocidente em armas e logística e a exclusão aérea. Ou bem os oposicionistas contavam desde o início com o respaldo dos países hegemônicos e estes estavam roendo a corda ou calcularam mal a capacidade de resistência de Kadafi e o apoio de grande parte da população líbia com que conta. A verdade é que a insurgência armada no leste da Libia é apoiada diretamente por potências estrangeiras. A insurreição em Benghazi ergueu imediatamente a bandeira vermelha, negra e verde com a meia lua e a estrela, a bandeira da monarquía do rei Idris, que simbolizava o domínio dos antigos poderes coloniais.

A imensa campanha de distorções, omissões e mentiras desencadeada pelos meios maciços de comunicação abriu espaço para uma enorme confusão no seio da opinião pública mundial. Levará tempo antes que se possa estabelecer a verdade do que ocorreu na Líbia e distinguir os fatos reais das falsidades publicadas.

Alguns fatos concretos, porém, merecem atenção. A Líbia ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da África e tem a mais alta esperança de vida do continente. A educação e a saúde recebem especial atenção do Estado. O PIB per capita é de 13,8 mil dólares, o crescimento em 2010 foi de 10,6%, a inflação de 4,5%, a pobreza de 7,4% e a colocação no IDH é 53º (Brasil é 73º), todos esses índices melhores que o do nosso país.

Seus problemas são de outra natureza. De alimentos e serviços sociais básicos o país não carecia. Nação de pequena população - 6,5 milhões de habitantes -, necessitava de força de trabalho estrangeira em boa proporção para levar a termos ambiciosos planos de produção e desenvolvimento social. Milhares de trabalhadores chineses, egípcios tunisianos, sudaneses e de outras nacionalidades labutam em solo líbio.

A Líbia também dispunha de vultosos ingressos, provenientes da venda de petróleo de alta qualidade, e de grandes reservas em divisas depositadas em bancos das potências europeias e Estados Unidos, e com isso podiam adquirir bens de consumo e até armamento sofisticado, fornecido exatamente pelos mesmos países que hoje planejam invadi-lo em nome dos direitos humanos.

O tirano, que durante quase três décadas foi considerado o "cachorro louco", o "inimigo número um" do Ocidente para logo converter-se no vistoso aliado de seus inimigos de agora, voltou ao seu estatuto original.

Ao se aproximar das potências ocidentais, Kadafi cumpriu rigorosamente suas promessas de desarmamento e ambições nucleares. Com isso, a partir de outubro de 2002, iniciou-se uma maratona de visitas a Trípoli: Berlusconi, em outubro de 2002; Aznar, em setembro de 2003; Berlusconi de novo em fevereiro, agosto e outubro de 2004; Blair, em março de 2004; Schröeder, em outubro de 2004; Chirac, em novembro de 2004.

Todos exultantes, garantindo o recebimento de petróleo e a exportação de bens e serviços. Kadafi, de seu lado, percorreu triunfante a Europa. Recebido em Bruxelas em abril de 2004 por Prodi, presidente d União Europeia; em agosto de 2004 convidou Bush a visitar seu país; Exxon Mobil, Chevron Texaco e Conoco Philips realizavam os últimos acertos para exploração do óleo por meio de "joint ventures". Em maio de 2006, os Estados Unidos anunciaram a retirada da Líbia dos países terroristas e o estabelecimento de relações diplomáticas.

Em 2006 e 2007, a França e os Estados Unidos subscreveram acordos de cooperação nuclear para fins pacíficos; em maio de 2007, Blair voltou a visitar Kadafi. A British Petroleum assinou um contrato "extremamente importante" para a exploração de jazidas de gás.


Em dezembro de 2007, Kadafi empreendeu duas visitas à França e firmou contratos de equipamentos militares de 10 bilhões de euros. Contratos milionários foram subscritos com importantes países membros da OTAN.

Dentre as companhias petrolíferas estrangeiras que operavam antes da insurreição na Líbia incluem-se a Total da França, a ENI da Itália, a China National Petroleum Corp (CNPC), British Petroleum, o consórcio espanhol REPSOL, ExxonMobil, Chevron, Occidental Petroleum, Hess, Conoco Phillips.

O que se passou para que o "cachorro louco", que se transformara em grande amigo, volte a ser o "cachorro louco"?

De um lado, a evidência de que as potências hegemônicas tudo farão para não perder o controle dessa vital fonte de energia, o petróleo. De outro, fatores geo-estratégicos. Diante da revolta por mudanças democráticas dos países árabes do Norte da África e do Oriente Médio, é fundamental, no caso da Líbia, ter um governo absolutamente confiável, pressionando o vizinho oriental Egito para manter o tratado com Israel e não partir para políticas que desarrumem todo o contexto regional.

Antes de partir para o Brasil, o presidente Obama declarou que o "cessar-fogo tem que ser implementado imediatamente e isto significa que todos os ataques contra civis têm que parar. (...) Esses termos não são negociáveis. (...) Se Kadafi não cooperar haverá consequências".

Entrementes, as agências de notícias informam que no Bahrein, ocupado por tropas Arábia Saudita, com prévio conhecimento e anuência de Washington, e debaixo de lei marcial, milhares de pessoas desarmadas são reprimidas violentamente por forças militares que destruíram o monumento da praça Pérola, ponto de encontro de manifestantes.

Sabe-se que a V Frota norte-americana está estacionada neste país, distante 25 quilômetros da Arábia Saudita, e funciona como posto de vigilância dos vastos poços de petróleo do Golfo Pérsico. Gravíssima é a situação no Iêmen, aliado incondicional da Arábia Saudita e dos Estados Unidos. Dezenas de civis, desarmados, foram assassinados nas últimas horas. Nem a França nem a Inglaterra, tampouco Washington ou a Liga Árabe propuseram "todas as medidas necessárias" para proteger a população civil. Obama, Sarkozy e Cameron não falaram grosso com o Bahrein e Iêmen. A ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea contra o Iêmen e Bahrein, nem acha que os direitos humanos de bareinitas e iemenitas mereçam ser respeitados.

Nesse caso, só falatório, hipocrisia e dupla moral.

Toda e qualquer intervenção na Líbia terá repercussões graves. Cabe ao povo líbio, e apenas a ele, resolver o problema líbio. A comunidade internacional deve manifestar solidariedade e agir unida para conter a guerra civil e facilitar uma via de transição pacífica para o conflito líbio. Os governos ocidentais, no afã de manter o seu domínio, usam diferentes padrões de avaliação, caso a caso, conforme o país, e, ao não reconhecer os levantes populares, são atropelados pelo curso da História. Os regimes árabes despóticos, fundamentalistas e absolutistas têm de saber que não podem resistir às mudanças. É simples questão de tempo, e todos os que resistirem serão varridos do mapa político.

Setores de esquerda vêm dando interpretações disparatadas sobre os acontecimentos. A mais esdrúxula reside em que "desqualificar a revolta das massas populares líbias porque o regime é inimigo aparente de nosso inimigo, não é um critério muito saudável".
Mas analistas de esquerda não podem fechar os olhos à realidade do mundo de hoje, desconhecer as forças em confronto e seus objetivos estratégicos, deixar-se levar pelas informações da mídia que tem um claro viés em favor dos interesses neocoloniais e imperialistas. Uma intervenção militar aberta implica que os Estados Unidos, Inglaterra, França e demais países optaram por um dos lados da guerra civil líbia, como aumentará brutalmente os riscos sobre a população civil que, cinicamente, anunciam que pretendem proteger.


Retirado do Opera Mundi

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher, 8 de março.


Em 1857, no dia 8 de março as operarias de uma fabrica de tecidos de Nova Iorque, fizeram uma greve, reivindicando melhores condições de trabalho, redução da jornada para 10 horas, equiparação salarial com os homens e tratamento digno no local de trabalho.
A manifestação foi reprimida violentamente. As mulheres foram trancadas e dentro da fabrica e hasteado fogo na mesma. Num ato de total desumanidade morreram aproximadamente 130 tecelãs.
Durante uma conferencia na Dinamarca em 1910 ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher em homenagem as mulheres que morreram carbonizadas na fabrica em 1857. E a ONU (Organizações das Nações Unidas) oficializa a data através de um decreto em 1975.
A data na sua criação não pretendia comemorar o 8 de março apenas de maneira festiva e sim discutir o papel da mulher na sociedade atual. O objetivo do esforço é tentar diminuir o preconceito e um dia terminar com a desvalorização da mulher.
Mesmo que em alguns lugares elas cheguem a posição de mando, ainda sofrem em muitos locais com baixos salários, jornada excessiva, desvantagens na carreira profissional e uma brutal violência masculina.

Podemos ver na história vários marcos das conquistas das mulheres:
*1788 -  o político e filósofo Frances Condorcet reivindica direitos  de participação política, emprego e educação para as mulheres.
*1840 – Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
*1859 – surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
*1862 – durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
*1865 – na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
*1866 – no Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.
*1869 – é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das mulheres.
*1870 – na França, as mulheres passam a ter acesso a cursos de Medicina.
*1874 – criada no Japão a primeira escola normal para moças.
*1878 – criada Rússia uma Universidade Feminina.
*1901 – o Deputado Frances René Viviani defende o direito de voto das mulheres.
*1932 – no Brasil é instituído o voto feminino, mais precisamente no dia 24 de fevereiro.
As conquistas das mulheres Brasileiras assim como nas demais Nações acontece com muitas lutas e ocupação de espaços. O grande marco na história do Brasil para as mulheres sem duvida foi 24 de fevereiro de 1932. Onde conquistam o direito de votar e ser votadas.

Neste 8 de março em pleno festejos de carnaval comemora-se a data ainda com as velhas reivindicações de 1857, o mundo evoluiu ? Mais ainda as mulheres precisam lutar, contra dupla jornada de trabalho, mais dignidade  no local de trabalho, igualdade salarial com os homens, pois muitas empresas ainda fazem esta distinção de gênero, redução da jornada de trabalho, etc... 
A Marinha Mercante Brasileira tem sua primeira comandante mulher  a CCB Hildelene Lobato Bahia, no NT Carangola, da Transpetro. Mais ainda não se fez uma legislação para as marítimas.
Sim elegemos Vereadoras, Deputadas, Senadoras, Governadoras e a primeira Presidenta, tivemos em varias áreas mulheres se destacando.
Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.





  

segunda-feira, 7 de março de 2011

Faleceu Alberto granado.

Faleceu Alberto Granado o companheiro de Che Guevara em sua celebre viagem pela America Latina, Granado não foi apenas companheiro de Che Guevara, Alberto bioquímico de profissão, revolucionário de coração junto com Che viu as mazelas de nossa America.
Em Alta Gracia cidade, Argentina que
 possui o museu a Che Guevara esta a lembrança da Toda Poderosa de Granado que percorreu com os dois mais de 4mil quilômetros, por diversos Países.

Só isto já demonstra a importância de Alberto Granado para o grande revolucionário sul americano, mas após o sucesso da revolução cubana o convite para Granado morar em Cuba mostra de forma clara a importância do companheiro famoso.
Ser revolucionário não é estar sempre na linha de frente dos acontecimentos, é aceitar o novo e lutar e perseverar nele.
Vá em paz grande revolucionário, vá em paz Alberto Granado.


sexta-feira, 4 de março de 2011

Leonardo Severo: a verdade da Líbia e a boca da mídia venal

 

“Quantos filhos eu tivesse, daria por esta revolução, pois eles continuam vivos no sorriso das crianças e em cada uma das suas conquistas”. A afirmação da senhora nicaraguense, presidente da Associação de Mártires e Heróis da cidade de Matagalpa, foi — de longe — a maior declaração de amor que já ouvi.

Por Leonardo Wexell Severo*

Ela havia perdido todos os seus cinco filhos em combate com a contrarrevolução, bandos de mercenários armados e financiados pelo governo dos Estados Unidos para retroceder aos tempos da dinastia dos Somoza. Os pormenores do crime estão fartamente documentados e envolvem armas e drogas, tudo comprovado no escândalo Irã-Contras.

Na época, embora não fosse pai e, portanto, sem ainda conseguir mensurar a real dimensão do significado das palavras daquela mãe cinco vezes morta em vida, fui marcado a ferro e fogo por elas. Participava junto com meu irmão Leandro de uma brigada de solidariedade colhendo café nas montanhas do Norte, próximo à fronteira com Honduras, em 1987. Passamos dois meses no país de Sandino, Carlos Fonseca e Ruben Darío. Os braços que faltavam para a agricultura encontravam-se mobilizados para deter a invasão. Então, jovens de todo o mundo foram estender suas mãos.

Enquanto isso, no Brasil, a Veja e outros veículos privados divulgavam que tínhamos ido ser “carne de canhão”. Isso fez com que uma das avós passasse de cama todo o período em que estivemos na Nicarágua. Tomada de horror com tudo o que lia e ouvia pela rádio e televisão, por jornais e revistas, vó Tina procurava ajudar à distância, com caprichadas rezas com as quais evocava proteção aos netos e seus companheiros. Na época, houve um brigadista idiota que voltou falando asneiras, passando a receber, imediatamente, todos os holofotes possíveis e imagináveis dados aos “revolucionários” arrependidos.

A nós era reservado o silêncio. Obviamente, nenhuma palavra sobre o processo de erradicação do analfabetismo e das tantas conquistas sociais da revolução sandinista, nem dos mutilados e assassinados pelas bombas e sabotagens da intervenção ianque. Nem da luta pela superação da miséria a que o país havia sido submetida por décadas de ditadura da família Somoza, aliada fiel dos EUA na América Central. Até o dinheiro da ajuda humanitária para as vítimas do terremoto de 1972, que não deixou prédio em pé na capital, Manágua, o “presidente” deposto, Anastácio Somoza Debayle, levou para o Paraguai no seu exílio, onde foi recebido pelo também ditador pró-EUA Alfredo Stroessener e devidamente justiçado com um bazucaço. Para o governo dos EUA e sua mídia, os contras eram os “combatentes da liberdade”; nós, “os mercenários”.



Em visita à Palestina, em 2000, lembro dos soldados israelenses e das centenas de crianças árabes vitimadas por suas balas de aço revestidas com borracha. O objetivo não era matar, mas “apenas” cegar, mandando um recado para que os jovens e suas famílias não participassem do levante popular, a Intifada. Para que não ousassem levantar a mão nem atirar pedras contra a “incursão” dos tanques nos territórios ocupados. Lembro de crianças com vendas no olho alvejado, erguendo cartazes de Iasser Arafat e ostentando, orgulhosas, a bandeira da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). No mesmo hospital, com o pai ao lado do leito, um menino me mostrava em Gaza seu braço dilacerado pelas balas de fuzil dos invasores. Com o outro braço, erguido, a pequena criança fazia o “V” da vitória, confiante no dia que está por vir.

Roubo de mais de 80% da água, assalto às terras palestinas, a ocupação se alastrando como um câncer... Tudo ao alcance da vista, palpável, mas distante — longe mesmo -, das cadeias internacionais de rádio e televisão. Ainda hoje, os canais pelos quais nossa população é intoxicada cotidianamente reproduzem seriados estadunidenses relacionando os que vestem a kafia, o lenço árabe, com terroristas sanguinários e insensíveis que se explodem por aí E o governo dos EUA continua despejando bilhões de dólares para manter o seu país filial, incrustrado no Oriente Médio. Desta forma fica fácil você saber por que não vê imagens dos campos de refugiados ou do gigantesco muro do apartheid de Israel, construído pela mesma multinacional que ergueu o muro que segrega os mexicanos? Quantas vezes você viu a devastação de oliveiras centenárias ou a derrubada de casas palestinas em Jerusalém? O mundo real não passa na telinha.

Até o momento, a intervenção militar estadunidense no Iraque já custou mais de um milhão de vidas. O despejo de urânio empobrecido em Faluja, um dos berços da resistência, foi um verdadeiro crime contra a Humanidade, onde a contaminação supera a de Hiroshima, e as crianças — aquelas que conseguem vir ao mundo sem duas cabeças ou outras aberrações — continuam nascendo deformadas. Um verdadeiro circo de horrores, vítimas de um genocídio que os conglomerados de mídia servis ao império, à indústria armamentista e às empresas petrolíferas, se esmera em acobertar. O bombardeio “cirúrgico” a um dos imensos abrigos de Bagdá, onde morreram mais de três centenas de mulheres, idosos e crianças, ilustra até onde pode chegar a prepotência dos EUA.

Mas bem poucas linhas foram publicadas a respeito. Imagem? Não lembro de ter visto divulgadas pelos cúmplices da invasão. O governo estadunidense alegou que embora houvesse uma gigantesca sinalização do Crescente Vermelho — a Cruz Vermelha do Oriente — e de que, portanto, o alvo era um abrigo, jamais poderia confiar em Saddam Hussein, que ”possuía armas de destruição em massa e as poderia estar escondendo ali”. O fúnebre local foi transformado posteriormente em museu anti-imperialista. Meu irmão Luciano relatou o que viu durante uma visita de solidariedade contra a agressão de Bush pai: entre tantos corpos incinerados colados à parede, uma mãe segurando um bebê.


Era como se os mais de 300 cadáveres falassem, mas nem assim conseguiram romper o silêncio sepulcral das redações. E por sede de sangue e petróleo das grandes corporações, uma das nações mais promissoras do Oriente Médio foi reduzida a escombros e cinzas. Além do custo em vidas humanas, a natureza também agoniza. Os rios Tigre e Eufrates foram contaminados pelo derramamento de petróleo, transformados em “esgoto a céu aberto”. Mas, para os que se crêem donos da verdade e da última palavra, este é um drama menor, que diz respeito a um país já invadido, uma carta fora do baralho, que já não merece atenção da mídia venal. A Resistência continua.

Agora a campanha de demonização chega a Líbia, contra Muamar Kadafi, pintado e deformado com photoshop na capa da Veja, como o “bandido”, “terrorista” e todos os demais qualificativos utilizados pelos barões da mídia para os que não rezam na sua cartilha. Os mesmos meios de comunicação que calaram e continuam sem dizer um pio sobre o assassinato da filha de Kadafi durante o bombardeio dos EUA a Trípoli em 1986, da vergonhosa impunidade deste e de outros crimes cometidos — e assumidos com pompa — pelos sucessivos governos estadunidenses, passados 25 anos. O silêncio se expande sobre os avanços conquistados pelo governo líbio nos serviços públicos e gratuitos de educação e saúde, na elevação da renda e de um salário mínimo que supera em muito os do Brasil e da Argentina, como bem lembra o amigo Beto Almeida.

Mas, fazendo tábua rasa do real, as primeiras “informações” das agências noticiosas internacionais — todas de rabo preso com o império — falaram de “bombardeios contra civis” e “revolta popular” por “liberdade” nas ruas de Trípoli. Assim que ganharam a rede tais “notícias”, o embaixador do Brasil no país, George Ney de Souza Fernandes, informou que “não houve bombardeio sobre Trípoli. Isso foi um bombardeio noticioso da Al-Jazira”. A mesma Al-Jazira que à la CNN está em campanha pela volta da monarquia ao país, entrevistando um príncipe e outros democratas de latrina. Monitorando a região com satélites super sofisticados, a inteligência militar russa também negou a ocorrência dos tais bombardeios: “não foram detectados”.

Daí a importância da Telesul estar presente, para informar — e não para deformar — os fatos. E de existirem governos, como o venezuelano, que não se deixam intimidar pelo tom monocórdico da campanha pró-invasão. O próprio presidente Chávez bem sabe, porque o sentiu na pele, como se constrói o processo de satanização. Nas ruas de Caracas, atiradores de elite da CIA e da direita venezuelana abriram fogo contra manifestantes oposicionistas, gente que caiu no conto do vigário e marchava próxima ao Palácio de Miraflores contra Chávez. Foram fulminados com tiros na nuca, para que a conta dos assassinatos fosse paga pelo presidente. As redes privadas ecoaram a posição da direita de que “"Chávez foi quem ordenou disparar contra a multidão". Felizmente, câmaras de televisão capturaram a origem dos disparos e um excelente filme desnudou a trama: “A revolução não será televisionada”.

Na Bolívia, igualmente, os EUA tentaram secessionar a região de Beni, Santa Cruz e Tarija, até que o seu embaixador, Philip Goldberg, que já havia atuado na fragmentação da Iugoslávia, fosse expulso do país. A bandeira desfraldada pelos oposicionistas tinha a suástica nazista.

Em Cuba, onde o criminoso bloqueio continua afetando a vida de milhões de pessoas, quantas frustradas vezes a CIA, o Pentágono e seus indigentes espiões tentaram, comprovadamente e sem disfarces, assassinar a Fidel Castro?

Como bem apontou o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, “nestes dias em que tanto se fala de bombardeios, que o exército da Líbia está disparando seus canhões, tanques, artilharia contra o povo da Líbia, nenhum desses meios que querem a derrocada de Kadafi têm conseguido apresentar uma única foto de aviões bombardeando o povo, nem tanques, nem soldados metralhando. A mídia repete que o povo líbio está sendo bombardeado, mas, o que sabemos, porque vemos, é que têm sido bombardeados os povos do Iraque e do Afeganistão. Sabemos porque vemos, que é bombardeado o povo palestino na Faixa de Gaza. Na Líbia vemos um povo resistindo com o líder da revolução, Kadafi, à frente”.

Ortega também conhece de perto as tramas estadunidenses, que tentaram dividir a Nicarágua com a fundação de um “território livre”, na área próxima ao Pacífico, a Miskitia, onde habitam os índios misquitos, que chegaram a ser cooptados inicialmente pela propaganda da contrarrevolução.

Há mais de 2.500 anos, Esopo deixou como ensinamento em uma de suas fábulas que “a infelicidade de uns é fonte de sabedoria para outros”. Engane-se quem quiser, alertou recentemente Fidel, o objetivo da campanha de agressão à Líbia é claro e único: o assalto às riquezas petrolíferas do país.

A verdade da Líbia não fala — nem nunca falará — pela boca da mídia venal.

* Leonardo Wexell Severo é jornalista da Hora do Povo e membro do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé

Retirado do vermelho.org.br
 


quarta-feira, 2 de março de 2011

Curso de formação municipal

                                                                                     
No ultimo domingo, aconteceu no Sindicato dos Portuários o curso de formação municipal nível I e a plenária da União da Juventude Socialista, UJS. Jovens socialistas marcaram presença e discutiram temas como: A UJS e a formação do Brasil, O Socialismo com a Nossa Cara e As bandeiras de lutas erguidas pela UJS. Entre os palestrantes o vereador Julio Martins do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Petter Botelho. Atual presidente da UJS, coordenador da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, diretor de políticas púbicas para a juventude da UJS-RS e o convidado Mateus Fiorentini, secretário estadual de formação da UJS-RS.
Logo após, iniciou-se a Plenária Municipal, na qual foram aprovadas algumas mudanças de cargos na diretoria da entidade. Também foi discutido neste dia o curso de formação a nível estadual na capital do estado. O curso acontecera em março nos dias 11 e 12.

 Autor Chendler Siqueira, diretor de comunicação da UJS/RIo Grande