terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dilma frustra expectativas dos trabalhadores com medidas contra crise

Cinthia Ribas
A CTB participou na manhã desta segunda-feira (29), junto com as demais centrais sindicais (CGTB, CUT, Força, NCST e UGT), de uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, os ministros Guido Mantega (Fazenda), Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Gleisi Roffmann (Casa Civil) e Gilberto Carvalho (Secretaria-geral), para discutir os rumos econômicos do país e as medidas de enfrentamento da crise econômica internacional. O resultado do encontro frustrou sindicalistas e trabalhadores que esperavam do governo Dilma medidas que valorizassem o mercado interno e, por conseqüência, a classe trabalhadora.



A insatisfação se deve ao fato da própria presidenta ter declarado que está previsto um corte de gastos públicos que possibilite aumento do superávit primário. De acordo com a presidenta, a crise mundial pode se agravar e que, por isso, há necessidade de aumentar o superávit primário [economia para pagar juros da dívida pública].
Para os representantes das centrais, que saíram totalmente descontentes da reunião, a medida é totalmente equivocada. Wagner Gomes, presidente da CTB afirmou que a declaração decepcionou o movimento sindical. “Isso para nós é uma ducha de água fria que vai levar o Brasil a desindustrialização”, disse o presidente CTB.
Na opinião da CTB, a presidente reafirma uma poltica economia recessiva, que prioriza o sistema financeiro em detrimento de uma politica de valorização da industria nacional e do desenvolvimento e do fortalecimento interno.
Wagner Gomes lembra que essa posição do governo, inclusive, é contestada pela principal bandeira defendida no Ato de 03 de agosto, que é a mudança na politica economica, com redução de juros, conquista do desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno.
Opinião compartilhada por Adilson Araújo, presidente da CTB-BA, que também participou da reunião. “Queremos dialogar sobre a política industrial, a questão da desoneração, reajuste das aposentadorias e muitos outros questionamentos relativos à pauta dos trabalhadores".
Na opinião dos dirigentes cetebistas o remédio apresentado é amargo. “Com essa atitude demonstra que pretende atrair a confiança dos credores, ao invés de se voltar para o social e implantar medidas como as de 2008, para conter os impactos da crise. Precisamos de iniciativas que estimulem o mercado interno e a produção nacional”, afirmou o presidente da CTB.
“Com essa estratégia, que o presidência chamou de apoio à economia, as empresas aumentam os lucros, enquanto os trabalhadores são podados ter uma qualidade melhor de vida. O país precisa de uma agenda positiva com valorização do trabalho, redução da jornada, investimentos na agricultura familiar, efetivação da reforma agrária, enfim, de uma política que valorize o trabalho”, declarou o dirigente.
Na próxima quarta-feira (31), as centrais participarão do ato promovido pela União Nacional de Estudantes (UNE), na porta do Banco Central, em Brasília. “Vamos somar as lutas, mais uma vez, dos movimentos sociais e sindical visando a implantação de um projeto nacional com desenvolvimento com valorização do trabalho, que é do que o Brasil precisa”, concluiu o presidente estadual da CTB.



 Retirado do Portal CTB

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Eleição no Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Carvão Mineral do Rio Grande, Pelotas e São Jose do Norte.


A eleição do Sindicato dos Estivadores teve seu desfecho hoje com a eleição em segundo turno da Chapa Três encabeçada por Paulo Roberto Inaurriaga  Cabral . Ocorreu de forma tranqüila e social, os estivadores estão de parabéns, por demonstrar a democracia proletária. O processo foi dirigido pelo Sr. Daniel Alvarenga, que foi vitorioso em sua plenitude, pela lisura.
A Chapa Três contabilizou 378 votos e a Chapa Um encabeçada por Liones Mendes obteve 220 votos favoráveis, sendo 10 votos nulos e 3 votos em branco. Segundo Daniel Alvarenga quem ganha com a lisura do pleito é a categoria e o movimento sindical, já Liones Mendes diz que a vida não é só de vitórias e Paulo Roberto líder da Chapa Três diz que o Sindicato vai mudar. Junto de muitos foguetes os Estivadores comemoraram e demonstraram sua satisfação.
Victor Nobre

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Informativo 4º Reunião dia 14/08/2011

JOCKEY CLUB DE PELOTAS - Hipódromo da Tablada



Programa Informativo da 4ª reunião dia 14 de Agosto de 2011 - Domingo - Temporada (2011/2012)
                                                                                                                                                                                                   Pelotas, 9 de agosto de 2011



1ºPáreo 1.200 metros 14:00h

1.Calandria Sam
54-1
2.Principe Dubai
56-2
3.Lion Light
56-3
4.Machaço Corunilha
56-4
5.Red Clown
6.To Ligado
7.Caboclo Pretolin
8.Reykjavik
9.Belo do Sul
54-5
56-6
56-7
54-8
56-9


2ºPáreo 1.400 metros 15:00h

1.Sunset Boulevard
56-1
2.Quioza Dutchman
50-2
3.Sul Brasileiro
58-3
4.Galo Bueno
58-4
5.Um Balaço
54-5
6.Heap
54-6
7.Milenar
50-7
8.Polakinho
52-8
9.Fuco
54-9


3ºPáreo 1.400 metros 16:00h

1.Quartiere Italiano
2.Victor Rei
3.Comandante Sulista
4.Under Sun
5.Netuno
54-1
56-2
53-3
50-4
55-5
6.Ten Winner
53-6
7.Climaco
53-7
8.Dom Bernardo
9.Mestre Beleza
10.Jazz and Wine (ARG)
50-8
53-9
53-10


4ºPáreo 2.000 metros 17:00h
G. P. Centenário do Grêmio Esportivo Brasil
1.Urbino Danz                                               55-1
2.Noteiro                                                          57-2
3.Chairman                                                      54-3
4.Oakfast                                                          57-4
5.Vielki                                                             57-5
6.Quadriveloz                                                 56-6
7.Papão                                                              56-7

Deliberações da Comissão de Corridas:

- Liberar o jóquei D. R. Freitas e chamá-lo após o cânter do 1º Páreo na Casa de Chegada.

- Solicitar aos treinadores P. Ribeiro e J. Rodrigues a anuência e a liberação do aprendiz de 4ª categoria J. Matos.

- Devido a não confirmação de alguns patrocinadores do Centenário, o prêmio do Grande Prêmio será de R$ 1.000,00 ao proprietário do vencedor, e as comissões dos profissionais conforme acordo com o C.N.C; Inscrição R$ 100,00 e Volta Obrigatória R$ 100,00.

- A premiação dos páreos de turma passarão para R$ 500,00 ao vencedor e comissão dos profissionais conforme acordo com o C.N.C.

Observação:
- Foram acrescentados 2kg em cada animal do G.P. Centenário do Grêmio Esportivo Brasil em virtude de não correrem os chamados “Top Weights”.


Anderson Silveira ( cebolinha )

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

No topo da Marinha - e de Batom!

                               Conheça a trajetória de Hildelene Lobato Bahia, primeira mulher a ser comandante da Marinha Mercante do Brasil

                              Um petroleiro de 18 mil toneladas de porte bruto sob a batuta de um penteado rabo de cavalo imponente. A paraense Hildelene Lobato Bahia, de 36 anos, alcançou em 2009 um feito histórico na Marinha Mercante do Brasil, tornando-se a primeira mulher comandante, posto mais alto na hierarquia marítima e que antes era monopólio masculino. Esse vanguardismo abriu mais espaço nas instituições militares para a presença feminina nos altos comandos da hierarquia.
                             Com uma carreira reconhecida internacionalmente, a comandante, ainda que ocupe tal posição, é dona de uma simplicidade desconcertante, não dispensa um shopping e se considera vaidosa, “porque é algo que faz bem para a autoestima”.


                              ‘Entrei de gaiato no navio’

                          O hit dos Paralamas do Sucesso se encaixa bem na história da primeira mulher comandante da Marinha Mercante do Brasil. Bahia conta que entrou no concurso da Transpetro para incentivar o irmão. “Foi a primeira turma de meninas aberta para a Marinha Mercante. Na época eu não tinha noção da diferença entre Marinha de Guerra e Mercante”, admite. Aluna de Ciências Contábeis, lembra que nem tinha tempo para estudar para o concurso e, logo na primeira fase, foi classificada, ao contrário do irmão, que não teve o mesmo sucesso.
                           Depois das fases teóricas, o desafio não diminuiu. Foi a vez do teste físico, que incluía uma prova de natação. Detalhe: ela ainda não sabia nadar. “Quinze dias antes da prova procurei um professor. Expliquei que tinha só esse tempinho até enfrentar uma prova de natação de 50 metros para um concurso da Marinha. Surpreso, ele perguntou: ‘Agora é que você vem treinar?’”, relembra. Mas a paraense conseguiu fôlego necessário para ter êxito no teste físico. E mais. “Nunca tinha corrido na vida e tirei primeiro lugar na prova. Depois fui chamada até para participar da equipe de atletismo da Marinha”, orgulha-se.

                           Cotidiano militar

                          Quem não se lembra de Demi Moore interpretando uma mulher que desejava virar fuzileira da Marinha norte-americana? Em “Até o Limite da Honra”, Moore sofre muito com a exigência física e com o preconceito masculino no meio. Hildelene recorda que o tratamento dedicado a ela foi exatamente igual ao dado aos recrutas masculinos. “Os veteranos fizeram os mesmos trotes e aqueles serviços de militar mesmo, não houve diferença. Eles sempre apelam muito para o lado psicológico para ver se vamos aguentar o tranco”, acredita.
                          Integrante da primeira turma do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), em Belém, no Pará, ela conta que, das 12 meninas que entraram, apenas três não completaram o programa. As mudanças se deram apenas na infraestrutura do curso, como alojamentos e uniformes, para receber as novas integrantes. “Éramos as estrelas da escola. Sempre surgiam alguns integrantes do alto comando militar e também alguns executivos de grandes companhias que estavam interessados em saber como andava a turma feminina da CIABA”, diverte-se.


  Comandante Hildelene                              O primeiro embarque se deu em 1998. Após escolher ser oficial de náutica, ela embarcou para a praticagem (estágio final do curso) no navio Lorena, da Transpetro, onde a sua carreira deslanchou. “Foi no Lorena que me formei. Lá também fui convidada para o posto de 2º oficial de náutica e, depois, para o de 1º oficial. A seguir fui a primeira mulher a ocupar o cargo de imediato e, por fim, me tornei comandante“, orgulha-se.
                             Para ela, o apoio foi fundamental para conseguir alcançar tamanha posição. “Meu comandante foi o meu principal incentivador, além da empresa que investiu muito nas profissionais mulheres. Eu mesma titubeava, no princípio, em assumir tamanha responsabilidade, mas eles próprios diziam que eu já estava pronta para comandar”, revela.
                            No mesmo Lorena, Hildelene conheceu sua alma gêmea. Ainda no posto de 1º oficial, iniciou um relacionamento com o então estagiário Paulo Roberto de Moraes, hoje na função de 1º piloto e seu atual marido. Mas a vida pessoal é devidamente separada da profissional, ela garante: “Assim que iniciamos, decidimos trabalhar em navios diferentes para não atrapalhar a carreira de nenhum dos dois”. Com uma rotina em que passa dois meses embarcada e o seguinte de folga, a comunicação entre o casal se restringe à internet.
                          Quando foi efetivada como comandante, Hildelene se tornou a primeira a conseguir o feito, à frente do navio Carangola. “É um desafio muito grande. Você tem que se impor e saber usar a voz de comando para lidar com oficiais que não estão acostumados com a presença da mulher nesse ramo, principalmente os mais antigos”, destaca.
                           Estar no controle de um petroleiro navegando por dois meses ininterruptos também tem as suas vantagens. “Eu já conheci muitos lugares do mundo. Quando aportamos por mais de dois dias, consigo tirar um pelo menos para passear e fazer algumas fotos, coisa que adoro”, diz. Mas em alguns pontos do planeta a navegação não foi tão tranquila. “Já peguei tempos muito instáveis no Estreito de Magalhães, onde fiquei sete meses, e também no Sul da África”, recorda.
                           Outro episódio curioso aconteceu em uma aportagem no Bahrein. “Como é um país de cultura islâmica, a mulher é muito submissa ao homem. Foi interessante observar a reação deles quando me viram no comando da embarcação. Apesar da rejeição inicial, provei com a minha capacidade que era habilitada para aquilo e eles passaram a me respeitar”, comemora.

                               Nas horas vagas, a comandante põe de lado o figurino oficial e deixa fluir sua feminilidade. “Mulher gosta mesmo é de salão. Sempre que dá, eu faço o cabelo e a unha. Disso nenhuma mulher pode abrir mão, seja em qualquer profissão. Não por ser obrigatório, mas porque é algo que faz bem para a nossa autoestima, faz parte do nosso universo”, pondera. Longe da labuta, Hildelene gosta de ir ao shopping e viajar: “Já marcamos uma viagem para o Nordeste nessas férias”. Bem-humorada, ela adianta: “Vou de avião, ônibus, qualquer coisa menos navio. Fazer um cruzeiro nem pensar!”.


Retirado do Blog Bolsa de Mulher

domingo, 7 de agosto de 2011

Manifestação pelos direitos dos animais em frente a Escola São Francisco.



O que aconteceu? O que acontece?

Tinha um cão comunitário nas imediações da Escola, tratado por pessoas próximas, e a atual Direção empreendeu forte campanha para a retirada do mesmo. Esquecendo as sabias palavras do Mestre. “Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida”. (São Francisco de Assis)
Estas pessoas certamente se fossem seguidores fieis de São Francisco não relegariam este animal ao esquecimento, muito menos fariam campanha contra o mesmo e as pessoas que humanamente o ajudaram. A intensa campanha da Direção do Colégio fez o pobre animal ser transferido para outro local, mas o mesmo continuou sendo tratado e alimentado por pessoas de bom coração e índole mais próxima ao Santo.
E a campanha da fraternidade, que este ano se volta a nosso planeta que sofre tantos ataques pela ambição do homem, do capital consumista, que destrói tudo que possa atrapalhar seus lucros. Diz palavras que poderiam ser de São Francisco se o mesmo vive-se em nossos dias, A TERRA GEME EM DORES DE PARTO, será que isto nada tem haver com este caso?

Os animais de rua em sua grande maioria estão doentes e passam fome e frio, porque foram abandonados por seres humanos, sem compaixão pelo sofrimento do outro. O que neste caso esta sendo ensinado? A compaixão ou a indiferença?



Por isso estas pessoas que amam os animais fizeram este protesto em frente à Escola São Francisco.
 A Direção da Escola deveriam olhar quem ama os animais, e lembrar: A lei 13.193/2009 que protege o CÃO COMUNITARIO   e lembrar os ensinamentos do Santo de Assis.

Estes irmão, deram uma grande lição.



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Governador Tarso Genro recebeu o Plano Estadual dos Clubes Sociais Negros do RS


O Plano Estadual dos Clubes Sociais Negros do RS foi entregue ao Governador Tarso Genro na sexta-feira (8/07/11), durante a 18ª FEICOOP, a Feira Estadual do Cooperativismo, em Santa Maria.

Com o apoio do Deputado Estadual Valdeci Oliveira, a representante do Estado do RS na Comissão Nacional de Clubes Sociais Negros, Giane Vargas Escobar e o representante regional de Clubes Sociais Negros, Jorge Luis Marinho da Silva fizeram a entrega direto ao Governador, chamando a atenção para esta importante causa da comunidade afro-sul-riograndense.

O Plano foi elaborado durante o 7º Encontro Estadual de Clubes Sociais Negros do RS realizado na cidade de Jaguarão, nos dias 18 e 19 de junho de 2011.


Abaixo o documento na integra.




Plano Estadual dos Clubes Sociais Negros do Rio Grande do Sul
Principais Diretrizes
O Movimento Clubista Negro do Rio Grande do Sul durante o 7º Encontro Estadual de Clubes Sociais Negros RS, realizado no sábado e domingo, 18 e 19 de junho de 2011, no Clube 24 de Agosto, em Jaguarão/RS debateram e aprovaram o Plano Estadual dos Clubes Sociais Negros do RS, que contém as principais diretrizes e estratégias de atuação do movimento para os próximos anos. Para a elaboração do documento, os clubistas consideraram a avaliação dos eixos aprovados na II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR), a legislação brasileira, o Estatuto da Igualdade Racial (2010), as Leis Estaduais do RS 12. 918/2008 e Lei 13.678, de 17 de janeiro de 2011 e as principais demandas dos clubes registradas na Carta de Santa Maria (2006) e Sabará (2010). O evento contou com apoio da Prefeitura de Jaguarão, através da Secretaria de Cultura (SECULT) e a presença do prefeito de Jaguarão, Claudio Martins, do desembargador do Tribunal de Justiça do RS, Sejalmo Sebastião Neri, dos representantes do RS na Comissão Nacional dos Clubes Sociais Negros, Luis Carlos de Oliveira e Giane Vargas Escobar, dos coordenadores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), Robson Dutra Lima e Lidia Richiniti, do líder comunitário do Quilombo Madeira, Jadir Madeira, do diretor estadual de cultura do Movimento Negro Unificado (MNU), Mestre Chico. Também estiveram presentes os secretários municipais de Cultura, Alencar Porto, de Desenvolvimento Econômico, Paulo Vieira, de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Lizandro Lenz e o vereador Obert Paiva, a diretoria executiva do Coletivo de Clubes Sociais Negros do RS, coordenadores regionais, presidentes e diretores de Clubes Sociais Negros do Estado do RS.
1. Reconhecer os clubes e sociedades negras como Patrimônio Histórico e Cultural Afro-Brasileiro, com encaminhamento para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual/IPHAE conforme os Artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, a Lei nº 12. 918/2008, o Estatuto da Igualdade Racial do RS e a Lei 13.678, de 17 de janeiro de 2011, que dispõe sobre o patrimônio cultural imaterial do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.
2. Reconhecer os Clubes Sociais Negros como bem cultural do Estado do Rio Grande do Sul por parte do Estado e dos municípios, tendo como pressuposto a Lei 12918/2008, o Estatuto da Igualdade Racial do Estado do RS.
3. Estabelecer cota racial negra na Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e Fundo de Apoio a Cultura (FAC-RS), bem como outros órgãos do Estado que atuam com projetos sociais visando contemplar projetos culturais que trabalhem com recorte étnicorracial negro.
4. Criar uma parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Estado) que possibilite estabelecer uma agenda positiva para levar as propostas dos Clubes Sociais Negros a outras Secretarias e órgãos de Fomentos.
5. Definir que as empresas ligadas ao Estado tais como Banrisul, Sulgás, Caixa RS, Ceee, Corsan, etc. definam um percentual dos recursos destinados a patrocínios para projetos propostos pelos Clubes Sociais Negros do RS.
6. Disponibilizar linha de credito aos Clubes Sociais Negros do RS, com parte dos recursos a fundo perdido, com carência e juros subsidiados.
7. Criar edital específico para Clubes Sociais Negros, dentro do Programa Pontos de Cultura (Sec. Estadual da Cultura).
8. Patrocinar a realização da Terceira Edição do Concurso Negra + Brasil, promovido pelo Coletivo de Clubes Sociais Negros do RS (CCFNR), em um novo formato, voltado a Cultura e o Empreendedorismo Negro formando uma ampla rede de parcerias entre entidades Negras Gaúchas e Brasileiras.
9. Indicar um representante do Movimento Clubista Gaúcho na Formação do Escritório da Fundação Palmares no RS.
10. Definir cotas para advogados negros na Procuradoria Geral do Estado para tratar questões jurídicas relativas aos clubes sociais negros.
11. Firmar ações em parceria com o Governo do Estado para a criação do 1º Diálogo Estadual entre Clubes Sociais Negros, Ministério Publico Estadual, Procuradorias do Estado, Secretaria Estadual de Direitos Humanos, OAB, sobre os DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL.
12. Firmar convênios (parcerias) com as Secretarias Estadual de Cultura, Mulheres, Justiça e Direitos Humanos, Trabalho e Turismo, para a criação de Carteiras de Projetos voltados ao desenvolvimento dos Clubes Sociais Negros, com no mínimo três categorias (Cultural, Estrutural, Geração de Trabalho e Renda, Políticas Públicas para Mulheres, Turismo).
13. Garantir aos clubes sociais negros projetos de capacitação de gestores clubistas nas áreas de administração, planejamento estratégico, de museologia comunitária e elaboração de projetos, através de cursos específicos para captação de recursos e o cumprimento da legislação fiscal vigente.

JAGUARÃO, 18 E 19 DE JUNHO DE 2011.
MOVIMENTO CLUBISTA NEGRO DO RS