terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rússia posiciona navios de guerra na Síria

A Rússia está posicionando navios de guerra em sua base na Síria [1]. O grupo de combate inclui o porta-aviões lança-mísseis “Almirante Kuznetsov”. O deslocamento está sendo apresentado como movimento pré-planejado, sem qualquer relação com a montante tensão na Síria, mas acontece depois de os EUA terem despachado para a Síria o Grupo de Naves de Ataque “George H.W. Bush”.

Por M.K. Bhadrakumar, no Indian Punchline

 


Crescem as especulações de que estaria em preparação uma “intervenção humanitária” do ocidente contra a Síria.

EUA e Turquia alertaram seus cidadãos para que deixem o território sírio. A Liga Árabe está-se unindo à União Europeia na questão síria. Mais uma vez, a França aparece à frente. Interessante: a Turquia foi convidada a participar da reunião de ministros de Relações Exteriores da União Europeia em Bruxelas [2]. Todos esses passos são rigorosamente idênticos ao que se viu pouco antes da “intervenção humanitária” do ocidente contra a Líbia.

Porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse, na sexta-feira, que: “a situação dos direitos humanos num ou noutro país pode ser, evidentemente, objeto de preocupação internacional, mas em nenhum caso se pode admitir que questões de direitos humanos sejam usadas como pretexto para qualquer tipo de intervenção nos assuntos internos de estados soberanos, como se vê acontecendo hoje, no caso da Síria. Cabe aos sírios decidir sobre o próprio destino, sem qualquer tipo de ‘empurrão’ vindo do exterior. A Rússia de modo algum aceita qualquer tipo de cenário que inclua intervenção militar na Síria”.



Há notícias ainda não confirmadas de que haveria assessores russos já trabalhando com os sírios para a instalação de um avançado sistema de mísseis S-300 – que tornará extremamente arriscada, para o ocidente, qualquer tentativa de implantar na Síria alguma “zona aérea de exclusão”, como fez na Líbia.

A grande pergunta é se haverá ou não disputa aberta entre EUA e Rússia, pela Síria. Para os EUA, uma mudança de regime na Síria abre caminho para, na sequência, atacarem o Hamás e o Hezbollah, o que isolaria o Irã. As apostas são altíssimas. Para a Rússia, perder a base naval de Tartus seria golpe grave, que reduziria muito a capacidade de operação dos russos no Mediterrâneo; além, claro, de perderem a Síria, seu antigo aliado. Do ponto de vista dos EUA, uma disputa aberta entre EUA e Rússia teria implicações em várias questões importantes – a finalização da guerra do Afeganistão, o problema nuclear iraniano, as tensões EUA-Paquistão, etc.

Significativamente, o Kremlin já mandou a Pequim e Teerã o embaixador russo na Otan, Dmitry Rogozin [3], para consultas sobre o sistema de mísseis de defesa de EUA/Otan. Até agora, os russos vinham discutindo o sistema de mísseis antibalísticos (ABM) como problema bilateral entre russos e norte-americanos. Nesse momento, os russos investem mais em interesses comuns que os aproximem de China e Irã. Essa mudança tem implicações profundas para a segurança regional na Ásia Central e Sul da Ásia e para o Oriente Médio. (...)



Notas dos tradutores
[1] 28/11/2011, Russia News, Sea alert: Russian: warships head for Syria
[2] 28/11/2011, Zaman, France invites Turkey to EU meeting on Syria
[3] 28/11/2011, RIA NOVOSTI, Russia’s NATO envoy to visit China, Iran over missile defense

*MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu, Asia Online e Indian Punchline. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.

Retirado do vermelho.org.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hoje na História: Pacto Anticomintern

Este Pacto Anticominten feito entre Alemanha e Japão em 24/11/1936, mais tarde incluída a Itália. Era dirigido contra a Internacional Comunista (Comintern)  em especial contra a União Soviética. 

Os nazistas faziam ataques públicos contra o comunismo (bolchevismo) e apoiavam a guerra do Japão contra a China.

Cinicamente o Ministro Alemão Joachim Ribbentrop na ocasião disse à imprensa que a Alemanha Nazista e o Japão Imperial tinham se unido para defender a civilização ocidental fazendo apologia ao anticomunismo.

O tratado tinha um protocolo secreto que veio a tona mais tarde quando do Pacto de Não-Agressão Molotov-Ribbentrop, pois o Japão se sentiu traído pelo movimento Alemão. Porque no referido protocolo contra a União Soviética as duas nações (Japão e Alemanha) se comprometiam em caso de ataque não provocado da URSS, as duas nações tomariam medidas para salvaguardar seus interesses comuns.

E estipulava que nenhuma das duas nações firmaria quaisquer tratados com a Rússia contrários ao espírito do acordo, sem consentimento mútuo.

A história mundial é repleta de acordos não cumpridos, porque foram acordados sobre falsas verdades. Hoje vimos acordos internacionais contra as Nações do Islã, África, Ásia e America Latina. Sempre contra seus povos, suas liberdades e riquezas.

A história invariavelmente se repete.

sábado, 19 de novembro de 2011

Deputado Raul Carrion em Rio Grande.

O Deputado Raul Carrion esteve em Rio Grande e cumpriu uma extensa agenda. Pela manha visitou alguns veículos de comunicação, após se reuniu com as Direções do PC do B de Rio Grande e São Jose do Norte e a tarde realizou Audiência Publica sobre a Ferrosul. E ainda visitou o Sindicato dos Estivadores.
Na Radio Nativa.
No Jornal Diario Popular.
No Jornal Agora.
Na sede do PC do B de Rio Grande.
Carlos, Rafael,Dep. Raul Carrion, Reitor da Furg Cousin, Pitter e eu.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Entre Povo e Banqueiros


França, Alemanha e FMI espremem o Primeiro Ministro Grego George Papandreou, que recua da convocação, frente às ameaças e diz que não vai mais fazer o plebiscito para o povo grego, disser se aceita ou não mais arrocho, implícito no plano de Sarkozy e Ângela Merkel plano que trás ainda mais sacrifícios aos trabalhadores gregos.


O fraco Papandreou levou um pito da Primeira Ministra da Alemanha Ângela Merkel  e do Presidente Frances Nicolas Sarkozy, aquele que defendeu o ataque militar a Líbia em nome da democracia. Mais agora demonstra qual democracia defende, entre povo e banqueiros briga pelos últimos.
Por causa de uma possível consulta ao povo grego abortada pelo Ministro Grego e seu Governo subserviente. As autoridades Européias ficaram enlouquecidas, certos de um não do povo. 

Estes senhores (as) devem se inspirar na Europa Medieval onde a nobreza, classe apeada do poder pelos burgueses, infligia ao povo aumento de impostos para financiar novas guerras, cruzadas e banquetes regados a vinho, caviar, faisões e javalis. E sempre o povo para pagar.
Tudo o que defendem é o lucro dos banqueiros não se importam com a miséria e sofrimento daqueles filhos da terra, que é mãe da civilização ocidental.